27/06/24

AUDIÊNCIA DEBATE SITUAÇÃO DO AEROPORTO

AUDIÊNCIA DEBATE SITUAÇÃO DO AEROPORTO

O diretor do SINDHA Edemir Simonetti participou nesta terça de audiência pública na Câmara de Vereadores de Porto Alegre para debater o retorno das atividades do Aeroporto Internacional Salgado Filho, fundamental para movimentar a economia, o turismo e os negócios. Participaram da audiência entidades empresariais e o movimento RSNasce. A Fraport, administradora do Aeroporto, e o governo federal, esperados, não compareceram.

Simonetti destaca que a reunião, ainda assim, foi muito produtiva. “Do encontro surgiu a ideia de fazermos um abraço ao Aeroporto no próximo domingo, vamos ter que nos unir, colocar todas entidades nisso”, afirma.

Representando o governo estadual, o secretário de Turismo, Luis Fernando Rodriguez Jr, afirmou que o aeroporto Salgado Filho permanecer fechado impacta toda a economia de turismo e eventos do Rio Grande do Sul, que representa 15,3% da movimentação econômica de Porto Alegre. Haverá cerca de R$ 1 bilhão em prejuízos para a Fraport, empresa responsável pelo aeroporto, e R$ 3,2 bilhões ao RS se ele for reaberto apenas no mês de dezembro, a atual previsão.

Além disso, o secretário afirma que haverá prejuízos de companhias aéreas, hotéis, locadoras e estacionamentos, pontos cruciais do turismo da capital gaúcha. “Hoje, o aeroporto fechado representa R$ 15 milhões de prejuízos para todo o ecossistema que vive desse aeroporto. Temos que adotar todos os mecanismos necessários para sua pronta reabertura. Qualquer prazo que passe do mês de setembro neste momento, não é aceitável para a economia de turismo e eventos do Rio Grande do Sul”, afirmou o secretário de Turismo do RS.

Nota da Fraport

A diretora presidente da Fraport, Andreea Pal, enviou uma nota para o presidente da CMV, Mauro Pinheiro, esclarecendo que não pôde comparecer ao evento por divergências de horários. Ela também detalhou a atual situação do aeroporto, afirmando que a empresa responsável está realizando esforços diários para a retomada do Salgado Filho.

Mais de 50 empresas estão atuando no sítio aeroportuário, fazendo a avaliação de todos os materiais e a infraestrutura após alagamento e foi iniciado o processo de limpeza do terminal de passageiros, acessos viários e das pistas de pousos e decolagens. O fornecimento de energia ainda não foi restabelecido e o terminal de passageiros está funcionando com transformadores e geradores provisórios, de acordo com a nota.

As subestações de energia que redistribuem precisarão ser reconstruídas, o que a Fraport aponta como “um elemento preocupante e dificultador”. Foram realizadas extrações de amostras de solo e asfalto da pista de pouso e decolagem com três laboratórios diferentes para analisar a segurança operacional e aeroportuária. Outros testes chamados de “não destrutivos" já foram realizados e o resultado está aguardado para meados de julho, a partir do qual será possível determinar os impactos sofridos e quais serão as intervenções necessárias.

Fontes: Correio do Povo e Comunicação SINDHA/SHPOA


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