10/11/15

Brasil é inevitável, diz a jornalista Thaís Herédia

Brasil é inevitável, diz a jornalista Thaís Herédia
A jornalista de economia da Globonews falou sobre o cenário econômico, mão de obra, precificação e eficiência com os Chefs Helena Rizzo e Philippe Remondeau, e com o empresário Henry Chmelnitsky – presidente do Sindha, no 1º Fórum de Hospedagem e Alimentação, em Porto Alegre.

Com o desafio de trazer boas notícias para o 1º Fórum de Hospedagem e Alimentação, que ocorreu nesta segunda-feira, 09/11, em Porto Alegre, a jornalista de economia da Globonews, Thaís Herédia lembrou aos colegas de mesa e à plateia que os ciclos econômicos são inevitáveis e que a crise vai passar. “Pode se alongar até 2018, impactada pela situação política, como avaliou o Gerson Camarotti no painel anterior, mas eu acredito na vocação inevitável do Brasil, porque aqui falta tudo: estrada, saúde, educação. Hoje está evitável, mas aqui tem onde investir no futuro,” disse ela sobre as perspectivas para o país.

No Painel Criatividade e Inovação para o setor de alimentação, Thaís debateu com os Chefs Helena Rizzo e Philippe Remondeau, e com o empresário Henry Chmelnitsky – presidente do Sindicato de Hospedagem e Alimentação de POA e região, sobre eficiência, precificação e mão de obra.

“Hoje a palavra chave dos negócios é eficiência. É preciso fazer o exercício sobre como fazer para ser mais eficiente, como tirar mais da produção,” avalia Thaís. 
Para Helena Rizzo, a forma de enfrentar esse momento difícil da economia é evitar o desperdício e organizar melhor a economia. “A crise está nos ensinando a ter um controle de compras mais rígido, por exemplo. Por acredito que as crises, às vezes, vem para renovar”.

Philippe Remondeau confessa que também está sentido os efeitos da crise e para superá-la tem sido mais criterioso nas compras de mercadorias, valorizando produtos locais que não sofrem impactos do dólar, por exemplo. “Também criei eventos especiais para atrair públicos em dias de menos movimento e estou firmando parceria com marcas nacionais, sem perder o padrão de qualidade.” Ele ainda diz que hoje cobra mais dos funcionários a responsabilidade com o desperdício de alimentos, então neste sentido a crise tem sido um aprendizado.

Sobre mão de obra, a opinião é quase unânime de que é preciso investir em treinamento. “Como minha formação na área de alimentação é de fast food, treinamos os funcionários para o dia de maior movimento, então a probabilidade de dar certo é maior,” disse Henry sobre a avaliação de que é preciso exigir mais desde o primeiro dia. Ele também acredita que é preciso transmitir a cultura do empreendimento para o funcionário. “Cada um tem uma cultura e é importante que os colaboradores saibam qual é.”

O tema da precificação foi um dos mais debatidos, já que a inflação tem impactado diretamente os alimentos.


Sindicato de Hospedagem e Alimentação de POA e Região
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