20/06/16

CNC projeta recuo de 3,9% no volume de receitas de serviços

O volume de receitas do setor de serviços caiu 4,5% em relação a abril do ano passado completando, portanto, 13 meses seguidos de retrações, segundo dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgados hoje (15) pelo IBGE.
Em março, a receita real do setor havia encolhido 5,9% ante o mesmo mês de 2015. Além da fraca base de comparação (em 2015 a PMS registrou queda de 3,6%), parte do desempenho menos negativo de abril deve ser atribuído à menor inflação de serviços medida pelo próprio deflator da PMS naquele mês (+4,9% em doze meses). Em março, esse mesmo indicador registrava uma variação média dos preços de+ 5,5% ante o mesmo mês de 2015.
 
 
Serviços amargam treze meses de queda no faturamento

 

As percepções de que a inflação de serviços deverá ser menos acentuada nos próximos meses e de que as condições de crédito aos consumidores e, principalmente, às empresas deverão se estabilizar no médio prazo levaram a Confederação Nacional do Comercio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) a revisar de -4,2% para -3,9% sua projeção de variação do volume de receita do setor de serviços ao final de 2016.

A pesquisa divulgada pelo IBGE teve início em janeiro de 2012 e deverá apresentar séries ajustadas sazonalmente a partir da próxima divulgação. Não são pesquisados na PMS serviços de educação, saúde e financeiros. Ainda assim, as atividades que integram a pesquisa respondem por 36,5% de todo o valor adicionado bruto gerado pela economia e por 34,6% da força formal de trabalho do País.

Fonte: CNC


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