01/02/21

Empresários da gastronomia de Porto Alegre indicam perspectiva otimista para 2021

Empresários da gastronomia de Porto Alegre indicam perspectiva otimista para 2021

Apesar de ainda enfrentar um intenso período de recuperação econômica diante dos prejuízos da pandemia, o setor da gastronomia vê com uma perspectiva otimista este novo ano de 2021. É o que revela o último levantamento realizado pelo Sindha - Sindicato de Hospedagem e Alimentação de POA e Região, que consultou, na segunda quinzena de janeiro, cerca de 50 empresas do setor na Capital Gaúcha, entre restaurantes, bares, lancherias e cafeterias. 85,4% dos empresários consultados têm expectativa de que o novo ano será melhor para o setor, a considerar a movimentação e o faturamento diante do início da vacinação da população brasileira.

“Nós temos a convicção de que nada mais será como antes. Não temos a intenção de voltar a atender e viver um setor de alimentação como tínhamos anteriormente. A nossa categoria é extremamente realista e sempre está com esse olhar lançado para o futuro. Prova disso é que fomos os primeiros a estabelecer estudos de viabilidade para operar com os nossos protocolos, que são rígidos naturalmente pelo ambiente e matéria-prima com as quais que estamos envolvidos, ainda mais seguros, logo no início da pandemia”, avalia o presidente do Sindha, Henry Chmelnitsky, que completa: “Agora, com a chegada da vacina, entendemos que a população vai, sim, se sentir cada vez mais segura, ainda que o processo de cuidados e adaptação de toda uma nação leve seu tempo específico. Temos, também, uma tendência cada vez mais forte de delivery e take away como atendimento. Mas, de uma coisa podem ter certeza: são poucos os lugares tão seguros e que seguem à risca a higienização e segurança como os seus restaurantes e bares favoritos. Isso está em nosso DNA”.

O levantamento ainda traz dados sobre a movimentação de clientela no último período para o setor. 39,6% dos empresários ainda consideram ruim, sendo que 31,3% entendem como regular, 25% avaliam como péssima e somente 4,2% julgam como boa a ocupação de público, atribuindo o período de férias e a redução da capacidade financeira dos clientes como prováveis fatores para os índices.

Já sobre a tendência cada vez mais forte de delivery e take away, quase metade dos entrevistados não operava com este tipo de entrega antes do período da pandemia. “Dos 83,3% empresários que afirmaram ter operação ativa de delivery e take away atualmente, 45% responderam que não utilizavam este canal de venda e entrega antes da pandemia. Isso nos diz muito sobre como tivemos uma adaptação forçada, lógico, para manter nossas operações, mas também sobre como temos uma mudança completa também nos hábitos do consumidor. Ou nos ajustamos a essas preferências, ou vamos ter um momento ainda mais difícil de recuperação econômica”, finaliza Chmelnitsky.

Para 84,6% dos entrevistados, este modelo de negócio contribuiu para a manutenção da empresa durante o período de fechamento, sendo que 62,1% avaliam que o resultado financeiro deste tipo de operação pode ser considerado bom ou regular. Das avaliações como ruim ou péssimo, as altas taxas cobradas pelos serviços de aplicativo e os custos operacionais foram os principais fatores que influenciaram na percepção do empresariado.



Sindicato de Hospedagem e Alimentação de POA e Região
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