Hotelaria de Porto Alegre espera incremento na ocupação com Dia dos Namorados
O Dia dos Namorados é esperado com expectativa pelos hotéis e motéis de Porto Alegre. Totalmente afetado pela crise e em lenta recuperação após a estagnação do turismo, o setor da hotelaria e motelaria vê datas comemorativas como um incremento na receita. Um levantamento feito pelo Sindha - Sindicato de Hospedagem e Alimentação de POA e Região ouviu 19 estabelecimentos da Capital Gaúcha e registrou as expectativas para o dia 12 de junho.
Para o presidente do SHPOA - Sindicato dos Hotéis de Porto Alegre, Carlos Henrique Schmidt, o setor ainda enfrenta um longo processo de recuperação, mas aposta em datas do calendário comemorativo para ofertar ações e receber retorno do público, ainda que siga tímido atualmente. “São momentos como esse que renovam as esperanças dos empresários, colocando em prática as ações e experiências que foram pensadas com muito carinho. A hospedagem tem isso em sua essência e, depois de tantos meses difíceis, realmente esperamos por dias melhores. Além disso, nossos estabelecimentos seguem rígidos protocolos de segurança, pois pensamos em cada detalhe para um estada realmente segura. Com a chegada do Dia dos Namorados, nossos hotéis e motéis vão unir aconchego e segurança, será um final de semana especial”, analisa.
O levantamento revela que 31,6% dos estabelecimentos possuem a expectativa de uma taxa de ocupação entre 50% e 70%. Em relação ao faturamento no Dia dos Namorados, 31,6% apostam em um crescimento de mais de 20% nas receitas. Já sobre as ações para o dia 12 de junho, 63,2% dos estabelecimentos afirmaram ter preparado algum diferencial, como pacotes de hospedagem com promoções e inclusão de jantar especial, decoração, brindes, espumantes e late check out. Alguns lugares também irão preparar jantar especial aberto ao público - e não somente para hóspedes.
A pesquisa também adiantou a expectativa do empresariado do setor em relação ao crescimento nos negócios para o segundo semestre de 2021: 52,6% disseram que a perspectiva é de estabilidade para o período, diferente dos 36,8% que apostam no crescimento do setor e dos 10,5% que projetam uma retração na hotelaria da Capital.