10/11/15

HOTELARIA E GASTRONOMIA CAMINHAM PARA A SEGMENTAÇÃO E VALORIZAÇÃO DAS TRADIÇÕES LOCAIS

HOTELARIA E GASTRONOMIA CAMINHAM PARA A SEGMENTAÇÃO E VALORIZAÇÃO DAS TRADIÇÕES LOCAIS

Em evento em Porto Alegre, o empresário Guilherme Paulus, um dos palestrantes do Fórum, criticou condução do Governo Federal na área do Turismo. Para ele, Brasil não é “vendido” lá fora.

Resgate das tradições e valorização de produtos locais. Essa é a tendência da gastronomia para o crítico gastronômico da Folha de São Paulo, Josimar Melo. No debate que encerrou o 1º Fórum de Hospedagem e Alimentação do Sindha, que ocorreu nesta segunda-feira, 9/11, em Porto Alegre, Melo avaliou que a globalização chegou num ponto que produziu um fenômeno contrário de desse modo homogênio que vivemos até hoje. “O que se via antigamente eram os gourmets querendo reproduzir tudo que se fazia na França ou na Itália. Agora, isso mudou.

"Queremos valorizar nossas tradições locais, nossos produtos” disse ele na mesa que contou com os empresários de hotelaria e turismo Alexandre Gehlen, Carlos Henrique Schmidt e Guilherme Paulus, e ainda o presidente da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA), Alexandre Sampaio. Na avaliação dele, isso em gerado um efeito positivo no quesito de criatividade e economia. Ë isso não é receita de crise. É uma tendência mundial de longo prazo.”

Na hotelaria é o mesmo sentido, de seguir pelo acolhimento prazeroso do que luxuoso. “O símbolo do luxo está se deslocando”. Gehlen não só reforçou a ideia, como avaliou que a hotelaria tem seguido pela segmentação. “Aos poucos percebemos a evolução do cliente. É diferente a expectativa do turista de negócio e o de lazer.”

Para Carlos Henrique, o futuro será o que hoje acontece nos EUA, com segmentação muito grande. “Há hostels, hotel boutique, hotéis econômicos até os grandes resorts.”
Um dos grandes nomes do turismo no Brasil, Guilherme Paulus, criticou a falta de investimentos por parte do Governo Federal em “vender” o Brasil. “Não fazemos nada para vender o Brasil no exterior. Só no período da Dilma no Governo foram 5 ministros de Turismo. Isso demonstra a falta de política e de grau de importância nesta pasta”.

Ele usou ainda o exemplo da cidade de Gramado, na serra Gaúcha, em que a temporada de alta é o ano todo. “Isso porque existe uma política de governo de turismo.” Já Alexandre Sampaio falou dos investimentos na área e da posição mais firme da CVM em atuar no meio, especialmente para os novos empreendimentos. “Se caminha para que a CVM exija estudos de viabilidade para esses casos,” revelou


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