Uma pessoa de cadeira de rodas se dirige a um edifício para obter uma informação, mas se depara com uma escada que impede seu acesso. Um visitante surdo pede informação a um recepcionista de hotel, mas ele não conhece a língua de sinais. Um cego vai até um restaurante, mas não encontra nenhum cardápio  em Braille. Essas são algumas das dificuldades que pessoas com essas deficiências encontram no seu dia-a-dia. Segundo o último censo demográfico do IBGE, 14,5% da população de Porto Alegre possuiu algum tipo de deficiência (mental, visual, auditiva ou motora). São mais de duzentas mil pessoas que, na maioria das vezes, preferem ficam em casa, na segurança de seus lares, onde não precisam enfrentar um ambiente adverso e despreparado para recebê-lo. “Precisamos fazer a nossa parte e melhorar o atendimento a esse público”, alertou o presidente do Sindpoa, José De Jesus Santos. Foi  durante a assinatura do convênio para capacitação no atendimento a pessoas com deficiência, realizado no dia 27/3. O evento foi na prefeitura municipal com a presença do prefeito José Fortunati, do diretor-presidente da Fundação de Articulação e Desenvolvimento de Políticas Públicas para Pessoas Portadoras de Deficiência e de Altas Habilidades no Rio Grande do Sul (Faders), Cláudio Silva e do secretário municipal de Acessibilidade e Inclusão Social (Smacis), Paulo Brum. Segundo Fortunati, promover um atendimento qualificado melhora a cidade e reforça a característica hospitaleira que é tradição da Capital. “Esse documento reafirma Porto Alegre como um local de respeito e promoção da cidadania e da inclusão de todos”, afirmou o prefeito. A meta inicial é treinar 710 participantes, sendo 350 da rede hoteleira e gastronômica e 360 servidores da EPTC. No Sindpoa serão 7 turmas de 50 pessoas. O primeiro curso será dia 17/05, as inscrições já estão disponíveis em nosso site. Clique Aqui.