07/12/09

Campanha Nacional contra a venda de cigarros para menores é lançada no país

Iniciativa, que tem apoio da Souza Cruz, líder no mercado brasileiro de cigarros, começa hoje e em três meses estará em 250 mil pontos do varejo

 

Cerca de três mil lojas de conveniência de todo o Brasil recebem a partir de hoje (7) a CAMPANHA CONTRA A VENDA DE CIGARROS PARA MENORES DE 18 ANOS, assinada pelas sete mais expressivas entidades dos setores de hospitalidade, gastronomia, panificação, turismo e combustíveis do país. Em três meses, a campanha chegará a 250 mil pontos do varejo. A campanha inclui adesivos, móbiles, displays de mesa, testeiras de caixa e bottons.


A ação foi articulada pela Federação Nacional de Hotéis Restaurantes, Bares e Similares (FNHRBS), Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH), Indústria de Panificação e Confeitarias (Abip), de Bares e Restaurantes (Abrasel), de Gastronomia, Hospedagem e Turismo (Abresi), Confederação Nacional de Turismo (CNTur), e Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes (Sindicom). A Souza Cruz, empresa líder no mercado brasileiro de cigarros com mais de 60% de market share, apoia oficialmente a campanha.


Campanha consciente

 

"Os consumidores estão cada vez mais conscientes e exigem das em presas que estas desempenhem um papel que vai muito além das suas obrigações legais", completa o presidente da FNHRBS, Norton Luiz Lenhart.

 

"A campanha vai atingir dois públicos principais: o primeiro é o varejista, para que não venda cigarro para menores. E o segundo, o consumidor, para que nunca delegue a uma criança ou um adolescente a tarefa de comprar seu cigarro", explica Alisio Vaz, vice-presidente do Sindicom. "E mobilizar importantes parceiros, como os varejistas, para que assumam uma postura responsável em relação aos seus negócios, também é uma preocupação nossa", diz Álvaro Bezerra de Mello, presidente da ABIH.

 

"Queremos q ue eles se tornem embaixadores deste tema. Sabemos que nossos associados são empresas extremamente sérias e comprometidas com a ética", explica Nelson Abreu, presidente da Abresi e da CNTur. Os varejistas, que são o ponto de contato com o consumidor, foram priorizados no desenvolvimento da campanha. Eles irão receber informações completas sobre a importância de não vender cigarros a menores de 18 anos e também como proceder na tentativa de compra por uma criança e adolescente. Dicas simples, como a de solicitar o documento de identidade, em caso de dúvida sobre a idade do comprador, serão passadas durante a implementação da campanha. E se o cliente, por ventura, insistir em burlar a lei, o varejista contará com uma ajuda preciosa: o "adesivo-cola", espécie de passo-a-passo com orientações bem didáticas, práticas, para reforçar a argumentação.

 

Para os representantes das entidades, o princípio da campanha se resume em um conceito: sustentabilidade. "Muito mais do que o uso consciente dos recursos disponíveis no planeta, a atitude sustentável é uma demanda de mercado", afirma Paulo Solmucci, presidente da Abrasel. "E para garantir um negócio próspero, além do lucro, é preciso perseguir práticas de responsabilidade social", conclui o presidente da ABIP, Alexandre Pereira Silva.

 

 

Pré-lançamento no Rio de Janeiro


 

No dia 30 de novembro, no Rio de Janeiro, as entidades dos setores de hospitalidade, gastronomia, panificação, turismo e combustíveis do país apresentaram em primeira mão para a imprensa brasileira os detalhes da Campanha que deve chegar a 250 mil pontos de vendas do varejo.

 

Segundo Norton Lenhart, presidente da FNHRBS, o combate à venda de cigarros para menores de idade é um tema de grande importância em todo o mundo e de grande relevância para todo o setor, que há algum tempo vem buscando adotar, em todas as áreas de negócios, práticas cada vez mais sustentáveis, em consonância com o consumidor, cada vez mais consciente e que tem exigido das empresas que estas desempenhem um papel que vai muito além das suas obrigações legais.  É consenso mundial, independente da atividade produtiva em questão, que, para garantir um negócio próspero, além do lucro, é preciso perseguir práticas de responsabilidade social. O consumo de cigarros por menores de 18 anos é um dos temas que o setor está focado em solucionar, já que é diretamente ligado à nossa cadeia produtiva.


Todas as entidades envolvidas nessa Campanha, bem com a Souza Cruz, são organizações sérias, que pagam impostos, geram renda para o país e empregam milhares de pessoas. O cigarro é um produto legal e o ato de fumar é uma opção pessoal, de adultos conscientes dos riscos associados, e que devem ter seus direitos respeitados. E somos conscientes de que, em h ipótese nenhuma, crianças e adolescentes estão aptos a assumirem este risco.


A Federação Nacional de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares apóia uma legislação equilibrada, que permita a convivência entre fumantes e não-fumantes em recintos públicos abertos e fechados, separados por barreira física e com sistema de ventilação/ exaustão adequado. As leis em vigência em alguns estados brasileiros são inconstitucionais e excluem o fumante do convívio social em bares e restaurantes. Vários outros estados do país, como Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Ceará, Espírito Santo, Tocantins, Maranhão, Pernambuco, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás adotam a lei federal, que é mais flexível e permite a convivência entre os dois grupos, sem prejuízo, de nenhuma ordem, para nenhuma das partes, afir ma Lenhart.

 

News FNHRBS 052/09


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