Após uma audiência pública ter definido que o horário de fechamento diário das casas noturnas no Centro Histórico de Porto Alegre seria às 3h30, o presidente do Sindicato da Hotelaria e Gastronomia de Porto Alegre, José de Jesus Santos, conseguiu em uma reunião na quinta-feira , 25/7, junto ao secretário da Secretaria Municipal da Produção Indústria e Comércio (Smic), Humberto Goulart, um tempo para que a questão fosse melhor discutida.

O assunto segue sem prazo para uma definição. De Jesus não concorda com a diminuição do horário dos bares no Centro da capital. Após reunião com a Smic, ele diz ter conseguido um maior tempo para que a questão fosse discutida. "É melhorar, para não fechar. Queremos uma cidade iluminada. Existem muitos hotéis no Centro da cidade e estabelecimentos abertos ajudam na segurança. Fechar mais cedo seria um retrocesso. Daqui a pouco, vamos ter que adotar o toque de recolher, se continuarmos a fechar os locais mais cedo para conter a violência", disse o presidente do Sindpoa. Para o empresário, uma metrópole só atinge o tamanho que deve ter se funcionar durante as 24 horas do dia.

Lembrou a tentativa de acabar com a violência no Bairro Bom Fim, também em Porto Alegre onde, segundo ele, os bares foram obrigados a fechar as portas mais cedo anos atrás. "Tentamos resolver o problema no Bom Fim e hoje está ruim até para caminhar lá. As luzes todas apagadas”.

Na semana passada, na sede do Sindpoa, José de Jesus Santos se reuniu com proprietários dos bares onde a maioria das ocorrências foram registradas. Ele também deve voltar a conversar com Humberto Goulart,  na próxima terça-feira, 13/8.