“Força-Tarefa” busca qualificação da categoria
"Quem não estiver preparado ficará pelo caminho”, alerta presidente do SINDPOA
Uma das prioridades da atuação do Sindicato, além da forte defesa da categoria, tem sido a qualificação de empresários e de funcionários que atuam junto ao setor. Lançado em outubro de 2007, o projeto do primeiro Pólo Gastronômico de Porto Alegre é um exemplo objetivo desta prática que envolve uma verdadeira força-tarefa de entidades voltadas exclusivamente a melhorar os processos de gestão e, por conseqüência, os serviços e a rentabilidade das empresas que aderiram ao programa. “O Pólo é um dos resultados práticos do trabalho do Comitê Setorial de Turismo que têm o SINDPOA como entidade coordenadora”, afirma a Superintendente Geral do Sindicato, Maria Isabel Nehme. A iniciativa nasceu no âmbito do Sebrae do Rio Grande do Sul que têm no Pólo um projeto prioritário, sendo gerenciado pela regional metropolitana da entidade.
A importância deste trabalho pode ser medida pela da relação de entidades integrantes desta “força-tarefa”, mobilizadas pelo Sindicato e destaques na área em que atuam: Sebrae, Senac, Senai e o PGQP, além da Abrasel, ABIH e a Faculdade de Turismo da PUC. Na semana passada, em reunião realizada na Universidade Sebrae de Negócios (USEN), foi dado mais um passo desta iniciativa. Na oportunidade, as 40 empresas que aderiram ao programa conheceram os critérios de avaliação do Programa Gaúcho de Qualidade e Produtividade e que buscam a excelência nos serviços. Ministrado por consultores do PGQP a palestra tratou do início do sistema de qualidade que é a “auto avaliação da gestão” da empresa. Trata-se de um questionário muito simples que permite aferir o grau de organização atual da empresa nos critérios de Liderança, Estratégias e Planos, Clientes, Sociedade, Informações e Conhecimento, Pessoas, Processos e Resultados da Organização.
Para a superintendente do Sindicato o momento é muito adequado para este trabalho. A categoria deverá estar preparada para muitos desafios importantes que existem pela frente como a recepção de milhares de turistas que visitarão Porto Alegre na época da copa do mundo em 2014, por exemplo. “Imaginem um público muitas vezes superior ao Fórum Social Mundial circulando pela cidade e a repercussão que isso trará aos negócios”, ressalta Maria Isabel.
Segundo o presidente Daniel Antoniolli, entusiasta destes esforços, a participação de todas as empresas gaúchas do setor é imprescindível, já que trata da sobrevivência de cada um.
- Estamos falando aqui de dois tipos de empresa: as que aderirem aos programas de qualidade e sobreviverão e as outras que acham que isso não é para elas e ficarão pelo caminho, atropeladas e engolidas pela concorrência – alerta.