10/12/12
Nova pista do aeroporto só depois da Copa - Sindpoa participou de Audiência Pública na Assembleia
Os aviões de grande porte só poderão descer em Porto Alegre a partir de dezembro de 2014.
A obra de ampliação da pista do Aeroporto Internacional Salgado Filho deve começar em junho do ano que vem e levar um ano e meio para ficar pronto.
O superintendente da Infraero na região Sul, Carlos Alberto Souza, fez o anúncio em audiência pública na Assembleia Legislativa, organizada em conjunto com a Câmara dos Deputados.
Ele garante que o atraso na ampliação não prejudicará as operações na Copa de 2014, já que a obra visa principalmente o transporte de cargas.
- O Rio Grande do Sul não precisa se preocupar com voos de longo alcance, porque já temos a TAP operando aqui. A obra visa as cargas e não haverá problema algum no período da Copa do Mundo – defendeu o superintendente regional.
O atraso ocorreu devido à complexidade da obra, já que o solo é muito úmido.
O Exército faz o estudo técnico e os valores assustaram. Num dos projetos, o custo superava R$ 1 bilhão.
O diretor de obras e cooperação do departamento de engenharia e construção do Exército, general de brigada Wagner Gonçalves, conta que novo plano reduz o preço final da obra.
- Os valores iniciais eram muito altos. Seria melhor fazer outro aeroporto em vez de ampliar a pista – explica.
O coordenador do Fórum de Infraestrutura da Agenda 2020, Paulo Menzel, em sua fala, contestou.
- O custo para a sociedade gaúcha por não se fazer essa obra chega a R$ 3,4 bilhões por ano apenas se computarmos as perdas relativas ao transporte de carga – ressaltou Menzel.
O trade do turismo também esteve representado.
- O setor da hotelaria e gastronomia de Porto Alegre já está preparado para o grande evento. Só falta o setor público fazer a sua parte – ressaltou o presidente do Sindpoa, José De Jesus Santos.
O presidente da Frente Parlamentar do Turismo de Porto Alegre, vereador João Carlos Nedel, disse que a capital aguarda há 15 anos a expansão da pista do Salgado Filho.
Ressaltou ainda que não é contrário à construção de um novo aeroporto, mas acredita que a ampliação da pista ao Salgado Filho é uma prioridade.
Acrescentou que tal ampliação deve continuar sendo prioridade para a Copa do Mundo de 2014.
Discordou, por fim, que a pista atual será capaz de dar conta da demanda criada pelo evento.
O secretário municipal de Planejamento de Porto Alegre, Ricardo Gothe, também lamentou que as obras de ampliação da pista do Salgado Filho não estejam concluídas para a Copa de 2014, apesar dos esforços do Município na realização das desapropriações nas vilas Dique e Nazaré.
Todavia, ele acrescentou que, mesmo sem a finalização dessa obra, o aeroporto conseguirá dar conta do aumento da demanda promovido pelo evento esportivo.
A obra de ampliação da pista do Aeroporto Internacional Salgado Filho deve começar em junho do ano que vem e levar um ano e meio para ficar pronto.
O superintendente da Infraero na região Sul, Carlos Alberto Souza, fez o anúncio em audiência pública na Assembleia Legislativa, organizada em conjunto com a Câmara dos Deputados.
Ele garante que o atraso na ampliação não prejudicará as operações na Copa de 2014, já que a obra visa principalmente o transporte de cargas.
- O Rio Grande do Sul não precisa se preocupar com voos de longo alcance, porque já temos a TAP operando aqui. A obra visa as cargas e não haverá problema algum no período da Copa do Mundo – defendeu o superintendente regional.
O atraso ocorreu devido à complexidade da obra, já que o solo é muito úmido.
O Exército faz o estudo técnico e os valores assustaram. Num dos projetos, o custo superava R$ 1 bilhão.
O diretor de obras e cooperação do departamento de engenharia e construção do Exército, general de brigada Wagner Gonçalves, conta que novo plano reduz o preço final da obra.
- Os valores iniciais eram muito altos. Seria melhor fazer outro aeroporto em vez de ampliar a pista – explica.
O coordenador do Fórum de Infraestrutura da Agenda 2020, Paulo Menzel, em sua fala, contestou.
- O custo para a sociedade gaúcha por não se fazer essa obra chega a R$ 3,4 bilhões por ano apenas se computarmos as perdas relativas ao transporte de carga – ressaltou Menzel.
O trade do turismo também esteve representado.
- O setor da hotelaria e gastronomia de Porto Alegre já está preparado para o grande evento. Só falta o setor público fazer a sua parte – ressaltou o presidente do Sindpoa, José De Jesus Santos.
O presidente da Frente Parlamentar do Turismo de Porto Alegre, vereador João Carlos Nedel, disse que a capital aguarda há 15 anos a expansão da pista do Salgado Filho.
Ressaltou ainda que não é contrário à construção de um novo aeroporto, mas acredita que a ampliação da pista ao Salgado Filho é uma prioridade.
Acrescentou que tal ampliação deve continuar sendo prioridade para a Copa do Mundo de 2014.
Discordou, por fim, que a pista atual será capaz de dar conta da demanda criada pelo evento.
O secretário municipal de Planejamento de Porto Alegre, Ricardo Gothe, também lamentou que as obras de ampliação da pista do Salgado Filho não estejam concluídas para a Copa de 2014, apesar dos esforços do Município na realização das desapropriações nas vilas Dique e Nazaré.
Todavia, ele acrescentou que, mesmo sem a finalização dessa obra, o aeroporto conseguirá dar conta do aumento da demanda promovido pelo evento esportivo.
