O diretor do Parque de Exposições Assis Brasil, Telmo Motta, explicou os detalhes do projeto de revitalização do parque de Exposições de Esteio. Ele afirmou que ao menos R$ 18,4 milhões em investimentos estão garantidos.

 Como está o cronograma para a transição e revitalização do Parque de Exposições?

 Telmo Motta – No primeiro momento tem a questão arquitetônica, depois dos investimentos, e mais tarde o novo modelo de gestão. No momento oportuno, o governo vai ver a melhor forma de admissão dos funcionários dessa nova empresa que vai administrar o parque. A empresa terá autonomia administrativo-financeira para cuidar do espaço. No segundo semestre o governo pretende criar essa nova empresa. Isso precisa ser aprovado na Assembleia (Legislativa). Nós também teremos R$ 18,4 milhões para investimento em infraestrutura do parque. Esse valor é garantido (não depende de aprovação). Só que parte do uso desse investimento, que deve ir para pavimentação, depende do detalhamento e do Plano-Diretor do projeto.

 O que deve acontecer até agosto do ano que vem?

 

Motta - Deve acontecer em até um ano a revitalização de pelo menos cinco pavilhões, que têm a idade do parque. Já a expectativa para a atração de investimentos para hotéis e um centro de eventos é para o médio prazo. Neste período também será autorizada a melhora dos espaços do Simers (Sindicato das Indústrias de Máquinas e Implementos Agrícolas), que tem o espaço de estacionamento e da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCC).

 

O governador Tarso Genro tem falado sobre o perfil agropecuário para o Parque de Exposições Assis Brasil. O que exatamente ele quer dizer com isso?

 

Motta – Quer dizer que os eventos agropecuários continuarão a acontecer aqui. Serão eventos do setor. É uma vocação por parte do Parque de Exposições.

 

Há um orçamento previsto para todo o projeto?

 

Motta - Ainda não há. Vai depender do que for aprovado pela Assembleia Legislativa. Não tenho conhecimento sobre as questões legais. Ainda haverá também os investimentos nos hotéis, que não temos conhecimento de quanto será.

 

E o que deve acontecer no longo prazo?

 

Motta - No longo prazo o que deve sair é um parque tecnológico, que é algo um pouco mais demorado para sair, para fazer todo o relacionamento com as empresas e os trâmites legais. O projeto deve levar ao todo seis anos para ser implementado. Essas são as expectativas. Não é uma previsão precisa.