20/12/12

Rede hoteleira no Sul do RS investe para atender aumento de hóspedes Em Rio Grande, quase não há vagas nos hotéis do município.

Daniel Antoniolli - Presidente do Sindicato de Hotéis de Porto Alegre
Por outro lado, Porto Alegre sofre com queda na procura desde setembro.

Com o reaquecimento econômico no Sul do Rio Grande do Sul, a rede hoteleira da região está investindo para atender o aumento do número de hóspedes. A falta de hotéis é um problema.

Em Rio Grande, quase não há vagas para atender quem chega à cidade para trabalhar no pólo naval. No entanto, novos empreendimentos estão começando a surgir. O crescimento deve beneficiar também a cidade vizinha, Pelotas, onde novos hotéis já estão em obras.

"A demanda de leitos em Rio Grande é crescente e, certamente, nos próximos anos teremos outras redes vindo pra cá", disse Paulo Renato Cuchiara, Secretário de Coordenação e Planejamento de Rio Grande.
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Por outro lado, Porto Alegre sofre com a queda na procura por hotéis desde setembro. Na capital, a rede hoteleira vem crescendo impulsionada pelos investimentos no mercado imobiliário. Só nos dois últimos anos, 1,2 mil novos apartamentos entraram em operação aqui na cidade. O problema é que faltam hóspedes para desfrutar de todo o conforto.

A taxa de ocupação média até novembro deste ano caiu quase 4,5% em relação ao mesmo período do ano passado. A explicação, segundo o presidente do Sindicato de Hotéis de Porto Alegre (SHPOA), é justamente este aumento na oferta, que faz diluir as taxas de ocupação. Outros 1,5 mil apartamentos devem ser inaugurados até a Copa. Crescimento que ele considera preocupante, já que o perfil da cidade é de um turismo baseado em negócios e eventos.

"Fica aquele investimento alto imobilizado, que tem que ficar aberto do jeito que der, e, às vezes, simplesmente mantendo a operação sem auferir resultados", disse Daniel Antoniolli, presidente do Sindicato de Hotéis de Porto Alegre.

Sem grandes eventos programados até março em Porto Alegre, os hotéis esperam uma queda ainda maior no número de hóspedes. A ocupação média deve ser de 50% dos leitos nos próximos meses, segundo o SHPOA.

"A partir do Natal e do Ano Novo até o mês de março, o que nós temos é tudo especulação. Nós não temos grandes eventos, então a ocupação se torna muito baixa, os negócios diminuem, o fluxo de estrangeiros como argentinos e uruguaios diminuem. A previsão é que a ocupação fique muito baixa", disse José Reinaldo Ritter, proprietário do hotel.

Fonte: G1 RS

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