17/07/13

Setor da hotelaria e gastronomia cobra mais agilidade da prefeitura da capital

Foto: Vanessa Silva/PMPA
O vice-prefeito Sebastião Melo participou, no final da tarde desta quarta-feira, 17/8, da reunião de diretoria do Sindicato da Hotelaria e Gastronomia de Porto Alegre (Sindpoa).

Na pauta, questões referentes à regularização dos bares e casas noturnas da cidade, a agilidade na concessão dos alvarás,  os limites de ocupação dos estabelecimentos em Porto Alegre e o Mercado Público.

Uma das solicitações da categoria foi a regulamentação da Lei nº 650 de 2010, que prevê a adequação de construções irregulares. Sobre esse tema, o vice-prefeito garantiu que, em um prazo de 30 dias, a situação estará definida.

- Queremos que os empresários sejam parceiros da prefeitura no sentido de construir consensos que garantam segurança a usuários e não prejudiquem os negócios - afirmou.
Melo escutou críticas sobre a demora na tramitação desses assuntos junto às várias secretarias municipais.

- O setor público está completamente descolado da realidade empresarial – ressaltou o presidente do Sindicato de Hotéis de Porto Alegre, Daniel Antoniolli.

O presidente do Sindpoa, José de Jesus Santos, no entanto, agradeceu a disponibilidade do governo ao dialogar com a categoria e reforçou o pedido de agilidade na liberação de alvarás.

- O documento beneficia aquele empresário que cumpre as leis e inibe quem adota práticas irregulares. Porém a burocracia acaba beneficiando quem não trabalha direito – disse De Jesus.
Melo garantiu, no entanto, que o governo tem trabalhado intensamente para que os  pontos que hoje ainda dificultam a liberação de alvarás para os estabelecimentos sejam solucionados.

Mercado Público
Os empresários reconheceram a agilidade da prefeitura na reforma do Mercado Público após o incêndio, porém estão preocupados com o segundo piso, o mais atingido e que, diferentemente do  andar térreo, deverá levar mais tempo para ficar pronto. 

Naquele local funcionavam oito estabelecimentos de gastronomia com cinquenta funcionários, que perderão  o emprego caso a situação perdure.

O Presidente do Sindpoa informou, no entanto, que a entidade irá trabalhar no sentido de recolocar esses profissionais em outros estabelecimentos do setor, na capital.

- É o mínimo que podemos fazer nesse caso que preocupa a todos – disse De Jesus.

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