SINDHA e Abrasel apresentam novamente reivindicações ao Ministério Extraordinário pela Reconstrução do RS

As diretorias do Sindicato de Hospedagem e Alimentação de Porto Alegre e Região (SINDHA) e da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) realizaram nova audiência com o Ministério Extraordinário pela Reconstrução do Rio Grande do Sul. No encontro, as entidades apresentaram um documento conjunto reforçando a necessidade de medidas efetivas com relação à liberação de crédito e pausa nos financiamentos, entre outras demandas (veja abaixo).
Representando o Ministro Paulo Pimenta, o assessor Maneco Hassen informou que serão liberados nos próximos dias mais R$ 2 bilhões para o Pronampe Solidário. No entanto, um dos grandes pleitos do setor, a necessidade de liberação de crédito para as empresas afetadas pelas enchentes – e não exclusivamente as que estão na área da “Mancha” ou das cidades em estado de calamidade – não logrou sucesso até o momento. Segundo o Ministério, o tema ainda está sendo debatido, a fim de analisar quais empresas poderão ter direito ao crédito emergencial.
Com relação às solicitadas pausas nos pagamentos de financiamentos e empréstimos, que associados e representados não estão tendo, a superintendência da Caixa Econômica Federal, presente à audiência, informou que estão sendo realizadas. E que iriam verificar se havia casos não sendo atendidos.
O tema da reabertura do Aeroporto Internacional Salgado Filho também foi debatido. A expectativa está com relação ao próximo dia 15 de julho, quando será conhecido o teor do laudo dos testes da pista, o que será determinante para informar a data de reabertura.
Sobre os demais pontos listados, ainda não houve resoluções. A audiência aconteceu no dia 2 de julho.
Confira abaixo o pleito das entidades:
1. Aumento do valor disponível do Pronampe, com efetiva chegada do recurso aos bancos. Salientamos o fato de o Banco do Estado do Rio Grande do Sul (Banrisul) ter recebido a menor verba federal, posto que é um dos bancos onde muitas empresas têm conta;
2. Liberação urgente das linhas do BNDES;
3. Liberação das linhas de crédito a quem necessita, não exclusivamente às empresas localizadas na “mancha alagada”. Neste sentido, estamos à disposição para conversarmos e vermos alternativas, como comprovação por queda de faturamento;
4. Crédito para empresas com restrições e negativadas;
5. Ampliação do Programa BEM (Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda), inclusive para empresas afetadas e que não estão na mancha; É imprescindível a elevação do período de subsídio da folha de pagamento;
6. Pausa nos financiamentos atuais por 12 meses;
7. Programa Desenrola realmente efetivo - MP 1213/24 não está sendo levada a efeito;
8. Isenção de Impostos federais por 6 meses;
9. Urgência máxima nas negociações pendentes entre o Governo Federal e a concessionária com o imediato aporte dos valores necessário para o mais rápido retorno possível das operações do Aeroporto Salgado Filho;
10. Além das demandas emergenciais, acima citadas, há muito vem se pautando a necessidade da atualização da tabela do Simples Nacional. Precisamos avançar neste caminho, pois há uma conscientização racional da sua relevância para as micro e pequenas empresas se manterem em operação e gerarem riquezas para a economia e emprego.
Mais informações contate o SINDHA pelo fone (51) 3225-3300 ou WhatsApp (51) 99444-2489.