SINDHA e SHPOA são contra PEC que propõe redução da jornada de trabalho
SINDHA e SHPOA são contra PEC que propõe redução da jornada de trabalho
O Sindicato de Hospedagem e Alimentação de Porto Alegre e Região (SINDHA) e o Sindicato de Hotéis de Porto Alegre (SHPOA) se posicionam contrários à PEC de iniciativa da deputada federal Erika Hilton (PSOL/SP), cujo objeto se traduz na redução da carga horária máxima, de 44 para 36 horas durante, no máximo, 4 dias por semana. O posicionamento vai ao encontro do manifestado pela Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA).
As entidades ressaltam que a Constituição da República de 1988 já permite a redução da jornada de trabalho por meio da negociação coletiva de trabalho, ou seja, entre trabalhador e empregador. Para o presidente do SINDHA, Paulo Geremia, a redução da jornada traz prejuízos gigantescos para o setor de serviços como alimentação, hospedagem e turismo. “Nós estamos a serviço do cliente todos os dias da semana e a redução na jornada trará prejuízos para todo setor de restaurantes e hotéis, posto que dependemos de operações contínuas, em horários variados, para atender às demandas inclusive em finais de semana, horários noturnos e feriados”, afirma Paulo.
A necessidade de contratar mais mão-de-obra ou de pagar horas extras, explica o presidente, elevaria substancialmente os custos operacionais, o que poderia ser repassado aos preços dos serviços e impactar a competitividade do setor. Outro agravante é que a jornada reduzida sem ajustes adequados poderia resultar em dificuldades na manutenção da qualidade do atendimento, comprometendo a experiência do cliente e, por consequência, afetando a fidelização e os resultados financeiros desses negócios, que giram a economia e geram empregos.
“O argumento apresentado por outros de que isso geraria empregos não se sustenta, pois o que gera emprego é o desenvolvimento econômico, o crescimento e a qualificação profissional”, detalha Alexandre Sampaio, presidente da FBHA.
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Assessoria de imprensa Sindha