Dando continuidade às agendas por negociações economicamente mais viáveis aos empresários do setor, o Sindha - Sindicato de Hospedagem e Alimentação de POA e Região assumiu um novo pleito: negociar as dívidas de energia elétrica dos estabelecimentos da gastronomia com a CEEE.

Em uma reunião online, realizada nesta quinta-feira (27), com o presidente da Companhia, Marco Soligo, e o secretário do Meio Ambiente e Infraestrutura, Artur Lemos, o presidente do Sindha, Henry Chmelnitsky, apresentou propostas para viabilizar o pagamento das contas durante a pandemia. "Foi um diálogo muito produtivo. Estamos buscando, de todas as formas e com diferentes agentes, alternativas que nos deem fôlego para, além de enfrentar esse momento, também chegar o mais longe possível de portas abertas e em uma forma sustentável. O Sindha está nesta luta, assim como também está na luta por uma maior flexibilização na reabertura, e em todas as outras lutas que formam essa grande batalha que se iniciou com o enfrentamento da pandemia", afirmou Chmelnitsky.

Entre as propostas, a entidade sugeriu que os débitos do setor, entre fevereiro até o atual momento, entrem em um tratamento especial. Alguns cenários foram analisados, sempre focados na sustentação da categoria.

"O presidente da CEEE se mostrou muito sensível à nossa situação, compreendendo que os bares e restaurantes foram um dos setores mais afetados nessa crise, e que ainda levarão muito tempo em recuperação. A Companhia irá avaliar qual acordo pode ser firmado e fará essa análise ao longo das próximas 72 horas. Para nós, é a sensação de uma conquista se aproximando", finalizou o presidente.