01/10/15

Sindha participa do lançamento da Campanha Reage RS

Sindha participa do lançamento da Campanha Reage RS

Objetivo é estimular a retomada do consumo das famílias gaúchas, que recuou 8,69% em setembro

Foi lançada hoje, às 10h, durante coletiva de imprensa na Capital, a campanha Reage RS, iniciativa do CDL POA, da AGV (Associação Gaúcha do Varejo) em parceria com a Agert (Associação Gaúcha de Emissoras de Rádio e Televisão), Sindilojas e Federasul. Aplacar o medo da população de sair às ruas é o principal desafio, mostrando que é possível realizar compras com tranquilidade.


Segundo os presidentes da AGV, Vilson Noer, e da CDL POA, Gustavo Schifino, a campanha é motivadora e visa contribuir para a diminuição do quadro de crise, devolvendo aos cidadãos confiança em relação à segurança pública.

Com as vendas e a confiança do consumidor despencando no Rio Grande do Sul, nove entidades lançaram, nesta quinta-feira, a campanha Reage RS que pede à sociedade para não dar "voz e vez ao medo". O objetivo é ajudar na superação do clima de insegurança que se instaurou no Estado, principalmente nos últimos dois meses, devido ao parcelamento de salários e paralisações do funcionalismo público. E, se possível, estimular a retomada da economia gaúcha.

No mês passado, o índice que mede a intenção de consumo das famílias gaúchas atingiu o patamar mais baixo desde 2011, quando a pesquisa começou a ser realizada. As projeções também indicam recuo de 8,69% nas compras das famílias em setembro no acumulado de 12 meses. O presidente da Associação Gaúcha para o Desenvolvimento do Varejo (AGV), Vilson Noer, estima que o Estado tenha perdido mais de R$ 1 bilhão em vendas nos últimas dois meses.

 

FOTO – Jackson Ciceri


— As pessoas acham que estão na Medellín da década de 80. Na prática, não é isso. Se a gente não reagir, vai ocorrer uma agudização importante no desemprego e na queda de receita, e aí não haverá aumento de imposto capaz de resolver a situação — alerta o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Porto Alegre (CDL), Gustavo Schifino, fazendo uma referência à cidade colombiana que ficou famosa pelo cartel de drogas liderado pelo traficante Pablo Escobar.

Segundo Schifino, pessoas deixaram de circular pelas ruas da Capital e Região Metropolitana e, consequentemente, de consumir nos últimos meses em decorrência da sensação de insegurança, reforçada por boatos sobre assaltos earrastões que circularam nas redes sociais. Por isso, no início desta semana, representantes das entidades solicitaram ao Piratini o aumento no policiamento ostensivo e, também, que os salários do funcionalismo sejam pago em dia.

— Hoje, a população está com medo e não sai à rua. Não saindo à rua, não consome, os negócios não evoluem e o Estado não progride. Precisamos mudar isso. Nós, como cidadãos, precisamos reagir e não nos entregar à insegurança — afirma Paulo Kruse, presidente do Sindicato dos Lojistas do Comércio de Porto Alegre (Sindilojas).

Sindha, Henry Chmeintsky. FOTO – Jackson Ciceri

Com a ação, as entidades também esperam incentivar o governo do Estado a adotar uma postura mais propositiva. Presidente do Sindicato da Hospedagem e Alimentação de Porto Alegre e Região (Sindha), Henry Chmelnistky espera que o Piratini, depois de conseguir aprovar o aumento do ICMS, "se manifeste de maneira mais saudável".

A campanha, que ganhou o nome de Reage RS, é promovida por AGV, CDL Porto Alegre, Sindha, Sindilojas, Associação Gaúcha de Emissoras de Rádio e TV (Agert), Associação Riograndense de Propaganda (ARP), federações do Comércio de Bens e de Serviços do Estado (Fecomércio) e das Associações Comerciais e de Serviços do Estado (Federasul) e Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RS).

Fonte: ZeroHora.com e osul.com.br


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