31/10/05
Tíquetes sim, abuso não
Dia 20 de outubro, donos de restaurantes e bares das principais capitais brasileiras não aceitaram tíquetes-refeição, num protesto para chamar a atenção das autoridades e da sociedade sobre os prejuízos que as administradoras estão causando, ao cobrar taxas que variam de 8% a 10%, quando haviam assinado um termo de compromisso, no Ministério do Trabalho, garantindo que cobrariam 3,5%.
Agora a campanha nacional Tiquete sim, Abuso não, está sendo promovida pela Federação Nacional de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares e pela Abrasel nacional. Em Porto Alegre, o SHRBS aderiu ao movimento do dia 20, sensibilizou donos de bares e restaurantes a participar e, dia 19, entregou na Delegacia Regional do Trabalho uma denúncia referente à falta de cumprimento do Termo de Compromisso assinado, em 2002. Distribuiu, também, uma cartilha explicando os objetivos do movimento.
O SHRBS mostrou à sociedade que as taxas são abusivas (em média, 7%), que os custos totais chegam a 10% e que as administradoras não cumprem o acordo assinado entre a Assert, que as representa a Abrasel, a FNHRBS e diversos sindicatos prometendo cobrar a taxa mínima de 3,5% no primeiro ano dos tíquetes eletrônicos e de 2,5% a partir do segundo ano. Os restaurantes e bares reivindicam taxas factíveis, uma vez que os cartões de crédito, em operação tecnicamente semelhante, praticam taxas entre 2% e 3,5%. Mostraram que o custo para o consumidor é onerado em até 5%, significando que o trabalhador paga uma refeição a mais em cada 18 que faz, somente devido à esta diferença de taxas.
Os dirigentes do movimento, entre os quais o presidente do SHRBS-Porto Alegre, Ricardo Krüger Ritter, e os presidentes da FNHRBS e Abrasel, tiveram uma audiência com o ministro do Trabalho, em Brasília, dia 20 de outubro, e entregaram-lhe um resumo de todas as ações da categoria na luta pela regulamentação do sistema PAT. Uma carta, explicando o movimento do dia 20 e contando toda a historiada luta contra as taxas abusivas, foi encaminhada às autoridades e aos deputados. É assinada por Paulo Solmucci Junior, presidente da Abrasel, Moacyr Auersvald, da Contratur, e Norton Lenhart, presidente da FNHRBS.
O SHRBS mostrou à sociedade que as taxas são abusivas (em média, 7%), que os custos totais chegam a 10% e que as administradoras não cumprem o acordo assinado entre a Assert, que as representa a Abrasel, a FNHRBS e diversos sindicatos prometendo cobrar a taxa mínima de 3,5% no primeiro ano dos tíquetes eletrônicos e de 2,5% a partir do segundo ano. Os restaurantes e bares reivindicam taxas factíveis, uma vez que os cartões de crédito, em operação tecnicamente semelhante, praticam taxas entre 2% e 3,5%. Mostraram que o custo para o consumidor é onerado em até 5%, significando que o trabalhador paga uma refeição a mais em cada 18 que faz, somente devido à esta diferença de taxas.
Os dirigentes do movimento, entre os quais o presidente do SHRBS-Porto Alegre, Ricardo Krüger Ritter, e os presidentes da FNHRBS e Abrasel, tiveram uma audiência com o ministro do Trabalho, em Brasília, dia 20 de outubro, e entregaram-lhe um resumo de todas as ações da categoria na luta pela regulamentação do sistema PAT. Uma carta, explicando o movimento do dia 20 e contando toda a historiada luta contra as taxas abusivas, foi encaminhada às autoridades e aos deputados. É assinada por Paulo Solmucci Junior, presidente da Abrasel, Moacyr Auersvald, da Contratur, e Norton Lenhart, presidente da FNHRBS.