09/11/16

Urgência por Centro de Eventos para capital gaúcha encerra temas do 2º Fórum de Hospedagem e Alimentação

O último debate da programação do 2º Fórum de Hospedagem e Alimentação, realizado pelo SINDHA nesta quarta-feira 09/11, convergiu para uma necessidade que vem sendo pleiteada há pelo menos 10 anos pelos atores do setor no RS. Porto Alegre precisa, para ontem, ter um Centro de Convenções. A reivindicação local está fundamentada na certeza de que o fato colocaria a cidade, de vez, na rota do Turismo de Eventos. Não apenas no nicho existente junto ao sul do país, mas também em todo o Brasil e América Latina.

Na sequência de um painel que trouxe o relato da experiência do Airbnb (plataforma online de hospedagem sem intermediários), o diretor de Turismo da Sec. do Turismo, Esporte e Lazer do Estado do Rio Grande do Sul abriu a conversa fincando posição. "Ninguém é contra Airbnb ou contra o Uber, mas é preciso discutir a regulamentação", explicou Abdon Barretto Filho sobre a quantidade de empregos formais que dependem dos negócios já existentes.

Para complementar a ideia, Alexandre Sampaio, presidente da FBHA (Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação) sinalizou, com simpatia, para as Parcerias Público-Privadas. De acordo com Sampaio, as PPPs podem ser o instrumento capaz de viabilizar a chegada de um Centro de Convenções nem só para Porto Alegre, mas para tantas cidades brasileiras que também podem ser beneficiadas com tamanho empreendimento.


Ferdinando Lucena, diretor do Centro de Convenções de João Pessoa (PB), trouxe números incontestáveis sobre a aquisição da capital paraibana, que foi concluída em 2011. "O nosso centro fica a 300 metros do mar e tem 48 mil m². É a maior obra faraônica realizada no Estado da Paraíba. A cidade está com 13 mil leitos e deve ganhar de outros 10 a 12 mil", enumerou Lucena quanto aos resultados importantíssimos para o Turismo de Eventos por lá. Como efeito, depois disso, a Paraíba ganhou mais um atrativo: o maior teatro do Brasil.

Ferdinando Lucena


Toni Sando, presidente-executivo do São Paulo Convention & Visitors Bureau, reforçou o papel preponderante que um Centro de Convenções desempenha para todos os players envolvidos. Contudo, advertiu quanto à constante busca de captação de eventos para que o local não se torne um elefante branco em meio à paisagem da cidade. "Precisa haver muita integração entre todas as ações desenvolvidas", sintetizou ele. E ainda anunciou que os 10 centros existentes em São Paulo estão para lançar um aplicativo que facilite toda a troca de informações entre os locais da rede Convention & Visitors Bureau.


O encerramento do painel "Eficácia do Centro de Convenções na Economia Local" e do 2 Fórum de Hospedagem e Alimentação foi feito por Carlos Henrique Schmidt, presidente do SHPOA (Sindicato de Hotéis de Porto Alegre).


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